sexta-feira, 13 de junho de 2008

Resposta Aberta

Já tinha pensado escrever qualquer coisa sobre isto mas ainda não tinha tido tempo, mas agora, no blog do Queirosene (http://www.apocalipseja.blogspot.com/), senti-me desafiado a responder.

Não tenho dúvidas nenhumas que este governo e o seu Primeiro-Ministro, no fundo toda a equipa governativa do PS, é uma nódoa e que o país está à beira do caos. Também não tenho dúvidas nenhumas que desde 1991 que os Governos também o foram, portanto desde a terceira legislatura de Cavaco Silva.
O que não concordo é que o país esteja assim em tão profundíssima crise. O que me parece é que há um “pânico económico” generalizado, com incidência quer na sociedade, quer nos sucessivos governos. Não acredito que um país em crise económica consiga encher Rocks in Rios ou concertos da Madona, nos quais foram investidos milhões de euros, cujos ingressos custam mais de 50€ cada um.
Realmente não há alternativas políticas. Nem PS (ao próprio PS), nem PSD (porque tradicionalmente governa no mesmo sentido do actual governo), nem tão pouco BE, PCP ou CDS-PP.
Agora pergunto, não será que a culpa da actual situação do país é de todos? Acho que sim. Dos políticos porque andam a ganhar o deles sem governar ou opor convenientemente. Dos portugueses porque quanto mais roubarem ao estado melhores pessoas são. Dos jovens porque “falam, falam e não os vejo a fazer nada”. Portanto a velha máxima do Imperator Caesar Divi Filius Augustus, "Para lá dos Pirinéus, há um povo que nem se governa nem se deixa governar!" é a definição mais apropriada para o país.
Relativamente à recém eleita presidente do PSD, embora não tenho rigorosamente nada a ver com ela (nem ideológica, nem politicamente), é cedo para começar a disparar acusações, sem primeiro entendermos qual o seu caminho, quais as suas políticas. E sim, o PSD fez muito bem em não pressionar o governo na crise das transportadoras, enquanto que o governo fez muito mal em ter “vulnerabilizado” a sua autoridade perante, não só os camionistas, mas também os pescadores.
Não sou economista, mas a minha convicção aponta para que a culpa da subida, desenfreada, dos produtos petrolíferos, em parte é do governo. Não deste, mas do que liberalizou os preço dos combustíveis. Perdeu claramente o controlo e agora necessita de medidas mais globais, se calhar à escala europeia e mundial, para minimizar os riscos de colapso económico. Mas dessas medidas carece, não só o estado português, mas todos os estados fora da OPEP e não me parece que seja com diminuições dos respectivos ISP que se chegue a algum lado. Medidas concretas, bem teria de estudar melhor a situação, mas há um grande contra nesta conjuntura, os hábitos de consumo de cada um (pessoas e estados) que não são direccionados para a poupança. Claro está que a outra parte do problema é transcendente ao estado português, considerando para o efeito que não tem poder nenhum sobre a produção e venda de petróleo.

Há sem dúvida opção, se outros países conseguem crescer e criar riqueza, mesmo nas actuais condições económicas mundiais, também nós o deveríamos conseguir fazer. Qual solução? Bom, se calhar se todos os críticos e mentes iluminadas do país se envolvessem activamente no fundamental, teríamos outro resultado. Se calhar se os partidos políticos fossem mais permeáveis ao aparecimento de novas pessoas, com novas ideias, se discutissem entre eles, produzindo acordos (como o da justiça) promovendo a diversidade ideológica, provavelmente seria mais fácil governar e colocariam os seus objectivos fundamentais não no voto, mas nas pessoas.
P.S. - Não se esqueçam de dar mais uma maioria absoluta nas próximas eleições legislativas.

Tenho dito!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Ao Governo, já o Pessoa dizia!



Dizem?
Dizem?
Esquecem.
Não dizem ?
Disseram.
Fazem?
Fatal.
Não fazem?
Igual.
Por quê Esperar ?
Tudo é Sonhar.
Poema Dizem? de Fernando Pessoa in Cancioneiro

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Estado de Sítio



Já que o País está em estado de sítio, onde o civismo acabou na passada segunda-feira, porque não fazer uma revolução ao estilo do 25 de Abril, sem armas, sem problemas, sem sentido? Até já há constitucionalistas a defenderem que o Governo devia accionar o estado de emergência

Já que houve tantas mortes como em Abril de 74, há um grupo organizado que manda no País, porque não fazer um 25 de Junho? A mim dava-me jeito, aproveitava e ia passear, desde que houvesse gasóleo…

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Arrebentou a bolha!!!


Estava-se mesmo a ver...
E agora Sr. PM?
Toda a informação em www.publico.clix.pt

Rock in Rio


E não é que os velhinhos deram um espectáculo daqueles?

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Estados de Alma I

Admito, aceito e não discuto... se for verdade!

Ideia original em www.apocalipseja.blogspot.com

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Defendam a tradição!!!



Tudo o que hover eu assino por baixo!!!


Podemos ser livres, se faz favor?



"A imposição judicial de restringir a transmissão de touradas na RTP é um sinal lamentável de activismo judiciário, uma decisão irresponsável que insulta gratuitamente todo o mundo taurino e que ofende uma componente importante da cultura portuguesa e de outros povos" - declarou o eurodeputado José Ribeiro e Castro, ontem ao fim do dia, em reacção à notícia da decisão tomada pela 12.ª Vara Cível de Lisboa.

Recorde-se que a juíza da 12.ª Vara Cível de Lisboa deferiu uma providência cautelar interposta pela Associação Animal de que resulta a proibição da transmissão em directo da 44.ª Corrida TV, que se realiza em Santarém às 17h00 do próximo domingo. Segundo o tribunal, o canal televisivo é obrigado a transmitir a corrida de touros apenas entre as 22H30 e as seis da manhã e com um identificativo visual apropriado - a "bolinha vermelha".

"Os tribunais não se fizeram para militâncias ideológicas" - prosseguiu Ribeiro e Castro. "Este tipo de pressões para restringir ou proibir a transmissão televisiva de touradas é um claro atentado à cultura, à inteligência e à liberdade.".

O deputado democrata-cristão acabava de participar na inauguração da exposição "Entre o Homem e o Touro" no Parlamento Europeu, em Bruxelas, promovida pela "Mesa del Toro" - confederação de 15 associações de 8 sectores tauromáquicos espanhóis - e pelo deputado do Partido Popular espanhol Luís de Grandes Pascual.

Este evento juntou centenas de participantes, entre os quais quatro ex-presidentes do Parlamento Europeu, o Presidente do Partido Popular Europeu, deputados ao Parlamento Europeu de diversos partidos e nacionalidades, ganaderos como Eduardo Miúra e algumas das maiores figuras do toureio como o espanhol Enrique Ponce, o português Victor Mendes, o colombiano César Rincón e o francês Sebastián Castella.

Na ocasião, Ribeiro e Castro cumprimentou os organizadores pela iniciativa e fez votos para que, num futuro próximo, a especificidade da Corrida à Portuguesa possa merecer divulgação em moldes idênticos.

"É fundamental que o mundo taurino se organize e reaja contra este gravíssimo sinal do tribunal de Lisboa. É um apelo que deixo a ganaderos, toureiros, forcados, aficionados, gentes das artes, cultura e comunicação, dirigentes de organizações sociais, profissionais e políticas" - alertou José Ribeiro e Castro.

E acrescentou "A tauromaquia é parte integrante do nosso património artístico e cultural. Constitui um veículo privilegiado de transmissão de valores e de saberes que não pode nem deve ser desvalorizado. Os crescentes ataques de que o Mundo Rural e as suas tradições vêm sendo alvo deveriam motivar uma reacção firme e coordenada por parte das suas principais associações."

"Assistimos presentemente a uma clara investida contra as corridas de touros assente em premissas ideológicas. O que aí se revela não é mais do que uma manifestação de totalitarismo cultural a que importa resistir e responder." - continuou o eurodeputado. "O evento organizado pela Mesa del Toro é um exemplo que temos que seguir também em Portugal, onde este vírus totalitário também já está a chegar e, pelos vistos, ao sítio que mais devia defender a liberdade e os direitos fundamentais: os tribunais."

Esta semana realizaram-se também em Bruxelas, no Parlamento Europeu, iniciativas visando impor a proibição das corridas de touros. A campanha anti-taurina chama-se "For a bullfighting-free Europe" (Por uma Europa sem corridas).

Comentando estas últimas iniciativas, o eurodeputado democrata-cristão declarou: "Só confirma o que acabei de dizer e demonstra o momento de perigo em que estamos. São forças organizadas e muito agressivas, a que importa saber responder. No ano que a União Europeia consagrou como o Ano do Diálogo Intercultural, é caricato e extremamente grave assistir a tentativas tão sectárias de impor uma cultura uniforme."

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Dia Mundial do Ambiente

Alguem sabe o que isto é?!?

Porreiro Pá, Porreiro I

José Sócrates anunciou um aumento de cursos e, consequentemente de vagas, para o ensino profissionalizante. A ideia, ao que parece, é passar de 30.000 para 80.000 alunos neste ensino, com um investimento de largos milhões de euros.

Ora à primeira vista até parece uma medida acertada, mas analisando ao pormenor, não passa de uma pescadinha de rabo na boca e mais uma tentativa de nos atirar areia para os olhos. Passo a explicar. Quem conhece a realidade dos centros de formação profissional, facilmente entende que são o cu do ensino, onde toda a gente que não quer estudar e não arranja emprego vai lá parar. Aqui na minha terra há pessoas que já tiraram 5 ou 6 cursos profissionais e ainda lá andam. Das duas uma, ou aquilo é muito bom, ou então algo está mal. Se calhar são as duas juntas.

Agora o centro da questão. Tenho a certeza que são necessárias pessoas qualificadas nas áreas primarias da economia e deverá ser esse o principal objectivo destes centros, caso contrário dentro de anos temos Eng. Mecânicos a repararem carros, ou Eng. Electrotécnicos a exercer a profissão de electricistas ou mesmo Eng. do Ambiente a limpar as janelas dos edifícios (onde é que eu já ouvi isto?!?). Mas não me parece justo para quem anda no dito ensino normal existir um tipo de ensino que é pago e que tem as mesmas oportunidades, mas com muitas mais facilidades, ou seja, porque é que há um ensino onde se recebe um ordenado para aprender, que não tem dificuldades de maior e que no final os alunos ainda podem concorrer ao ensino universitário? Definitivamente não me parece justo.

Por outro lado, porque é que eu, e qualquer outro contribuinte, têm de aplicar parte dos seus impostos no pagamento de um ordenado a uns estudantes, quando não o fazem com todos e não o fizeram connosco?

Agora a parte que tem graça. O PM disse nesta intervenção qualquer coisa como: a precariedade combate-se dotando as pessoas de qualificações, para que possam exercer uma profissão (não foi com estas palavras mas a ideia foi esta). Claro que salta uma pergunta óbvia, para que país é que estas pessoas qualificadas vão trabalhar? Para Portugal não deverá ser, certamente. E é aqui que começa o ciclo, ora com até recebem uns trocos no final do mês, com até não têm de se preocupar muito com o estudo e quando acabam os cursos não arranjam empregos, tiram novos cursos e ficam tipo o homem dos sete ofícios…
Se calhar esta medida até tem o seu principal objectivo nas suas entrelinhas, ou seja, manter a taxa de desemprego a um nível aceitável…

E os professores desses centros? Bem isso era um post cómico… Deve ser o sitio de maior compadrio do país, toda agente lá dá aulas…

Haja paciência!

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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Musica!

Tinha esta opinião...






Mas agora, e pelos Offspring, teve de ser...



Tanta Fé...

Andava eu com uma vontade bruta de voltar a escrever e... nada…

Criei o berloque, escrevi duas ou três coisitas e tive a primeira desilusão… Alguém sabe meter aqui um counter?!? Porra, ia deitando isto tudo a baixo e não consegui por aquilo… adiante!

Depois veio uma tempestade de trabalho… fiquei sem tempo. Zero escrita!

Agora a ver se dou vida a isto que já estou farto de comentar os blogs dos outros sem ter espaço para escrever o que penso!

A ver vamos!