quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Em cada cavadela, minhoca!

Esta Sra. é muito infeliz. Ora não fala, ora fala mal.

A frase:

“E até não sei se a certa altura não seria bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia"

O meu comentário:

A Professora Doutora Manuela Ferreira Leite quis passar a ideia do autoritarismo do Governo. O problema é que nem a forma nem o conteúdo foram “disparados” com requintes de política de topo. Tal como o disse, passou uma imagem de uma, sua, dúvida existencial, de aproximação a um outro tipo de regime – que até me dá nojo referir qual – e o conteúdo da mensagem que passou (não foram o jornalistas que a criaram) está definitivamente errada no tempo e na pessoa.

Eu teria dito:

“Parece-me que há 3 anos que se fez uma paragem na democracia, na tentativa de se meter tudo em ordem sem dar justificações ao País e lá para meados de 2009 vão voltar à dita cuja para tentarem ganhar as legislativas.”

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

The Last! (Finally… :))


Hoje vou aos “Algarves” pela última vez na condição de visitante assíduo…

Sinto-me feliz… Por Ti, por nós e pelo que isto significa. Estamos mais perto do objectivo.
E de Faro guardo boas recordações!

Tempos de mudança! Tão bons!

“The Castle, on His way!”
Beijo!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Que o S. Pedro nos Ajude!


Não há volta a dar!
É só esperar e partir!
Não há que duvidar!
Pois "agente vai para usufruir"!
PS - Parece que pagámos para ir numa dessas trips à Morangos com Açúcar... :)
Um agradecimento especial à interlocutora entre os 10 Magníficos e a dona da mansão (excelente trabalho), à autora da imagem (excelente ideia), à precistência de todos (como sempre) e ao esforço que estamos a fazer para os tais 25%! No fundo a todos! Só falta o brinde!

Estado? Sim!


Num sítio de literatura diária, discute-se o estado de direito (ou não). Como não me quis intrometer numa troca de opiniões, escrevo aqui o que penso.
Não tenho dúvidas nenhumas que vivemos num estado de direito. É clara a separação de poderes interinstitucionais, existe um parlamento que regula o executivo, estão consagrados os direitos humanos fundamentais e são garantidas as liberdades civis. Disto não tenho dúvidas. O que acontece é que as responsabilidades de cada instituição ou pessoa de direito público muitas vezes são ultrajadas e adulteradas. Há muitos direitos adquiridos, há muitos interesses económicos e institucionais, que levam ao afastamento do propósito da sua consagração (leia-se Constituição).
Todos, ou a sua maioria, já contactaram com a dura realidade de um estado de direito que funciona mal. Por exemplo, quantos não conhecem a realidade do desemprego, ou as deficientes condições do sistema educativo, ou a dificuldade da maioria dos aposentados em pagar a conta da farmácia. Ou, que se discute, o “roubo” de terrenos para expropriação, sem conduta ou legalidade. Há, no entanto, casos mais graves. Vejamos o exemplo da saúde. Quantas vidas e famílias não foram destruídas por um qualquer familiar ter chegado tarde demais à sala de operação? Por listas de espera infindáveis, falta de assistência médica ou por pura negligência? Quantos, para que chegassem a tempo, não tiveram de pagar do seu próprio bolso, muitas vezes sem essa possibilidade, endividando-se para a vida, para que pudessem continuar a ver o mundo? Eu já passei por muitas destas situações e também, a quente, pus em causa o estado de direito. Mas, sendo minimamente sensato, facilmente percebo que estudei sempre no ensino público, que a maior parte das minhas doenças foram tratadas no sistema nacional de saúde, que foi através do estado que iniciei a minha actividade profissional, que, se nada mudar, será o estado a garantir a minha reforma. No fundo, tenho acesso aos direitos humanos fundamentais. Quanto às liberdades, não me parece existir qualquer problema.
O estado de direito é, acima de tudo, um sistema que, como todos os outros, tem falhas.
Entendo perfeitamente a posição das pessoas que são atingidas por situações estranhas ao estado de direito, mas mesmo assim não duvido, nem devem duvidar, do próprio. O que acho, sinceramente, é que vivemos no “Estado a que isto chegou”.

Abraços

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Uma no Cravo e outra na Ferradura


No cravo:

O ministro Teixeira dos Santos anunciou que o estado vai pagar 2.450 milhões de euros que a Administração Central e as autarquias locais têm para com as empresas. Já tinha chamado à atenção para isto e parece que o estado também estava preocupado. Boa medida, espero pelos resultados (não vá ser só fogo de vista ou chegar apenas a alguns…).

Na ferradura:

Explicação – não sou nem liberal nem neo-liberal, nem nada deste género.

O ministro Teixeira dos Santos anunciou a nacionalização do BPN. Até aqui tudo bem, se há problemas e o estado se predispôs a “tapar os buracos” dos bancos, avance-se. O que é duvidoso é que apenas (repito, apenas) foi nacionalizado o BPN, a empresa do grupo SLN que dá prejuízo. Por exemplo, a Real Seguros, empresa do mesmo grupo, que é um activo do grupo e, ao que parece, dá bastante lucro, não foi nacionalizado. Eu pergunto, então o estado só serve para ficar com as empresas que têm buracos, quando os grupos que as detém têm outras empresas que dão lucros? Quer dizer, portanto, que o meu dinheiro serve para pagar as dívidas que os administradores dessas empresas contraíram? É, claramente, uma decisão política e, para mim, uma má decisão. Contudo, acredito que não tenha sido uma decisão do ministro TS, acredito que tenha saído da máquina do PS (quem se mete com o PS, mais cedo ou mais tarde acaba por pagar… celebre frase de Jorge Coelho). É verdade, TS é, para mim, dos melhores ministros das finanças que Portugal alguma vez teve. Pode errar muito, mas erra menos que os outro e, diga-se, a maior parte dos seus erros vêm por decisões de outros que não ele.


P.S. – lá vão dizer que apoio o PSD ou o PS quando me convém, que não me assumo, mas eu apoio ou critico políticas, decisões ou atitudes, não apoio partidos porque não respondo a nenhum deles e nem sequer são eles que me dão o ordenado ao fim do mês. Um dia destes, logo se vê.